a mordaça
A conversa oca pode ser mais confortável q o silêncio. Mas, até onde vai o limite? Onde é q fica a fronteira do tolerável? Como se consegue impôr o silêncio qdo se precisa dele ou suportá-lo qdo incomoda?
E quão caro se paga por se abusar desses limites? Para se provar o quê? A quem?
Tenho ideia de ter sido no Pulp Fiction q alguém referiu o quão bom era podermos estar confortavelmente em silêncio com alguém. Q verdade tão melodiosa! Percebo q, para uns, só com os mais íntimos a ausência de verborreia seja tolerável. Para outros, até no conforto do familiar, a conversa inútil é um contínuo.
O q é q há na quietude q nos inquieta? Porque é q o exercício do silêncio pode ser tão complicado? Q ruído surdo emite q nos perturba tanto?
Será pq nos entope o tempo e nos evita o aborrecimento de ter q reflectir? Ou serve para preencher os vazios q transportamos e ainda não detectámos?
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