20 dezembro 2007

balanço mal-cheiroso


Fiz as contas aos 10 anos em q achava q fumar era um prazer e não um vício estúpido e auto-destrutivo. Assumindo q fumei "cigarros-padrão", então em cada um havia mais ou menos 10 mg de alcatrão, 1 mg de nicotina e 10 mg de monóxido de carbono. Assim sendo, para 1 maço por dia (nos dias sem saídas à noite), durante 10 anos, meti cá para dentro:






quase 100 g de nicotina

quase 1 kg de alcatrão

quase 1 kg de monóxido de carbono











Se considerarmos q bastam 0,171 miligramas de nocotina injectada para matar uma pessoa (ver fonte), é de ficar com os pelitos em pé...

Neste site, li q "o fumo de um cigarro contém cerca de 4700 substâncias, 60 das quais são cancerígenas. Metade destas acumulam-se nos alvéolos e brônquios dos pulmões (...)".

Aqui tb. acabo de descobrir q há tabaqueiras q adicionam 289 (!!!) substâncias ao tabaco, q incluem cacau e açucares, utilizados para criar dependência.

É claro q as tabaqueiras argumentam q a maioria dessas substâncias são aromas, mas os entendidos refutam q esses compostos têm, na realidade, outras funções, em alguns casos desconhecidas!

Diz o mesmo site q "entre os 289 produtos adicionados ao tabaco encontram-se os açucares (...) que ao queimar(em) produz(em) acetaldeído, aumentando o efeito da nicotina; os derivados do cacau, cujo sabor é adocicado e actuam como broncodilatadores facilitando a chegada da nicotina aos alvéolos; o mentol e o ácido acetilsalicílico, que evitam a irritação da garganta; e a lactona, que inibe a enzima que metaboliza a nicotina, permitindo que esta fique mais tempo no sangue e aumente a dependência.

Qdo era fumadora, estes argumentos não me faziam mossa. Entendo agora, quase 10 anos depois de ter parado, q o meu processo mental era bem diferente do de hoje. A minha necessidade de fumar vinha primeiro q tudo o resto. Absolutamente tudo. Não me importava se incomodava, se estava num espaço fechado ou se havia alguém a comer. Primeiro, eu e o meu cigarro. O lema era "quem está mal q se mude". Q triste verdade! E só me dei conta dela alguns anos depois de deixar de fumar.

Q vergonha ainda tenho.

11 dezembro 2007

lua de ouro

Uma imagem sempre vale mais q muitas palavras ocas.
Estas são fotos q nos continuam a deixar de sorriso aberto.



























































































14 novembro 2007

sawadee ka!


"Sawadee ka" é a saudação thai para "bom dia", no feminino, acompanhada por um envolvente gesto com as mãos, q parecem preparar-se para rezar e pela inclinação da cabeça até à ponta dos deditos. Um povo simpático, o tailandês!

E q bom foi o workshop de cozinha tailandesa na Smart Cook, em Ao Nang, perto de Krabi! E q bons q ficaram os nossos pratos!... Hummm. Vamos lá ver se agora conseguimos juntar os ingredientes com a mesma mestria q o Mac, o nosso professor! Cá está ele:

espreita aqui o site da escola


Ainda bem q o povo tailandês não é rígido nas horas das refeições! Qualquer momento é bom para petiscar. Basta ter fome. Por isso, a oferta é mais q muita: em carrinhos ambulantes, em mercadinhos ou em restaurantes sem portas a cada esquina. Arriscámos comer sem saber o quê, gostámos e recomendamos! :o)

18 outubro 2007

com ou sem molho?




(ilustração by alex pelayo)

Hoje não me apraz fazer afirmações.

11 outubro 2007

as contas


Hoje contabilizei pra cima de meia hora em q uma senhora auxiliar num serviço público esteve ao tlf, cuja conta todos pagamos, a falar da vida alheia!

Tb. gostava de saber o q é q estive eu a fazer de produtivo nessa meia hora...

07 outubro 2007

a outra 1/2?

miau?

no mês passado



Setembro voou num instante.

Dos sítios onde estive, além da constipação e do pigarro, trouxe boas imagens. Algumas ficaram na memória, outras saquei-as com o tlm.


(cidade velha)




Gostei muito dos miastos varsovianos na parte antiga da cidade. E do Palácio da Cultura e da Ciência. E dos Jardins e do Castelo Real (aqui ao lado).










(pormenor das casa da Stare Miasto)



Valeu tb. pela muito boa disposição! Fartei-me de rir! Depois da experiência de receber as indicações q pedi em polaco, primeiro a velocidade normal, e depois pq não sei polaco, em versão lenta, percebi q tb. seria muito mais eficaz se falasse português... devagar. Bom, ok, com gestos tb.

Setembro foi um mês demasiadamente fora de casa, cansativo, mas muito variado. Foi um mês de loucos. Até do Vasco Granja me lembrei...




03 setembro 2007

impressão digital



Se o nosso guia marroquino não se lembrar de me cravar pagamento por aparecer, esta vai ser finalmente a primeira foto sobre a qual ninguém me há-de cobrar direitos de autor!

E, definitivamente, fotos a sépia a caminho do pré-deserto tiradas pelo miaucompintas deixam a desejar. Só gostei desta:


27 agosto 2007

a telha



Acabaram-se as férias.

O resto das palavras q tinha para dizer acerca do assunto têm todas maus fígados.

31 julho 2007

q salgalhada!

Desde q me lembro de mim como pessoa, q as palavras q ouço e vejo têm cores.

Não é uma coisa chata, pelo contrário. Ajuda a memorizar os nomes das pessoas, por exemplo. Às vezes faço confusão pq me pode acontecer q um tal fulano tenha um nome às riscas amarelas-vermelhas e eu ando à voltas até me lembrar q é Amândio e não Francisco...

Esta semana descobri q, afinal, não fui a única a ficar despontada quando percebi q as outras pessoas todas não têm esta maneira de ver as letras. Para mim foi evidente durante muito tempo q toda a gente fazia esta associação. Afinal não. Parece q somos umas aves raras...

Há quem diga q somos 1% da população q fazemos esta esquisitice. Outros apontam para 1 em cada 25.000 pessoas. E esta tribo tem um nome e tudo!... E uma definição quase ininteligível!... Chama-se sinestesia e é a experiência física involuntária de uma associação cruzada.

Trocando por miúdos (q é uma palavras vermelha-preta): é a capacidade de saborear as formas ou de cheirar os sons ou de ver as cores das palavras ou dos números ou de descrever o formato de uma voz ou de outras estranhas misturas de sensações.

Para mim, o meu nome, por exemplo, é às riscas amarelas, pretas e vermelhas. "miau com pintas", curiosamente, também.


Aqui neste estudo foi onde eu fiquei a saber destas coisas. Também neste site estão os relatos com q me identifiquei.



17 julho 2007

eureka

(ilustração Alex Pelayo)


Cá está a prova de q uma boa ideia não precisa de ser brilhante!



Porquê? Por isto!




06 julho 2007

e tb. wo-hoo

Blur - Song 2

Ah-uuu

The Breeders - CannonBall

quente





Mais umas semanas e passamos directamente à época da nortada, sem um único grão de areia nos bancos do carro! Está mal!...

Baralhar assim o tico-teco não é bonito! Ora abro a persiana e já está um sol maluco, ora fico com um sorriso amarelo a olhar para a chuvinha & nevoeiro lá fora. Parece Outono!...

E continuar mais branca q um reflector da estrada tb. não é bonito! Bem sei q o sol faz mal, mas eu já tenho um protector factor 30! E um factor 2 "Bronze" pra pôr por cima... Psicologicamente, fico logo mais morena! Só é chato qdo calha de sentar o rabo assim besuntado na areia em vez de acertar na toalha. Fico q nem um rissol pronto a fritar: descorado e panado!

Até já disso tenho saudades! Falta muito para chegar o Verão?!

04 julho 2007

independência




(ilustração:Alberto Montt)


O blog ganhou vida própria. Decidiu tornar-se independente. Resolveu mudar de língua sem dar cavaco a ninguém. Agora cumprimenta-me em holandês.

Já consigo reconhecer umas palavras, mas acho q ainda não dá pra arranjar umas túlipas nos saldos. Nem q leve as socas.

Rai's parta este filho primogénito. Não podia ser antes pródigo? É q não há maneira de o convencer a voltar a casa...

29 junho 2007

3 é um n.º divino

Pixies - Debaser

Estava a faltar!!! Bendito YouTube!

mais replay non-stop

Green Day - Boulevard of Broken Dreams

28 junho 2007

replay até à exaustão


­™[LINKIN PARK-Numb]™


É q não me consigo cansar!...

26 junho 2007

restabelecer a ordem


Nada como umas vinhetas do brilhante Quino para repor o humor.


Mais Quino aqui.

estava a faltar


Chega de preguiça!

Resolvi acabar com o vegestismo. O sofá começava a ter bossas em vez de almofadas.

Resolvi renovar a inscrição no ginásio!


Desta feita, vou dar uma hipótese ao tai-chi.

A falta de óleo chegou a tal estado, q nesta 1ª aula se ouviam os meus músculos a chi-ar . Imagino q seja daí q vem o nome da arte. (fraquiiiinha, esta piada!...)

19 junho 2007

já não basta?



(foto Chris Buck)

Chega a esta altura do ano e os riscos no calendário a assinalar os dias q faltam para as férias parecem nunca mais acabar. Ufa!...

Em vez da luz ao fundo do túnel, parece q o túnel ameaça parir um comboio q nos atropela cada vez q o despertador toca todas as manhãs. Bom, espero q o botão do snooze se aguente até ao fim da temporada.

Tb. me tem parecido q anda tudo num estado de exaustão já a roçar o limiar do suportável, coisa q há uns anos só começava a despontar lá para meados de Julho. Isto agora, nem à época da sardinha se chega relaxado!...

Ainda por cima, a Meteorologia não ajuda. Em anos idos, já o edredão tinha sido dobrado para trás (bom, pelo menos o da outra metade da cama, q o do meu lado aguenta bem até aos 32ºC).

Por enquanto, vou continuar com as cobertas bem puxadas para cima, só com os olhitos de fora. A ver se o Cronos manda um chuto ao S. Pedro e o tempo do sol avança de vez! :o)

07 junho 2007

a mordaça



(Bilder von Trio Elastico)


A conversa oca pode ser mais confortável q o silêncio. Mas, até onde vai o limite? Onde é q fica a fronteira do tolerável? Como se consegue impôr o silêncio qdo se precisa dele ou suportá-lo qdo incomoda?

E quão caro se paga por se abusar desses limites? Para se provar o quê? A quem?

Tenho ideia de ter sido no Pulp Fiction q alguém referiu o quão bom era podermos estar confortavelmente em silêncio com alguém. Q verdade tão melodiosa! Percebo q, para uns, só com os mais íntimos a ausência de verborreia seja tolerável. Para outros, até no conforto do familiar, a conversa inútil é um contínuo.

O q é q há na quietude q nos inquieta? Porque é q o exercício do silêncio pode ser tão complicado? Q ruído surdo emite q nos perturba tanto?

Será pq nos entope o tempo e nos evita o aborrecimento de ter q reflectir? Ou serve para preencher os vazios q transportamos e ainda não detectámos?

06 junho 2007

autodidactismo

Há pouco mais de 3 anos, percebi q não sabia abraçar. E tb. percebi o qto essa troca faz falta.

Decidi aprender a abraçar, como quem aprende a ler e escrever: com treino.

Passados uns 2 anos de exercíos práticos, fiz a catarse dos porquês.

Às vezes, ainda é um gesto difícil, mas estou cada dia mais destra.

O texto q copio não vinha assinado, por isso não sei quem se deu ao trabalho de investigar e resumir o tema, mas sintetizou a aprendizagem q tenho feito.


" Já se comprovou que todos necessitamos de contacto físico para nos sentirmos bem, e uma das formas mais importantes de contacto físico é o abraço.

Quando nos tocamos e nos abraçamos, levamos vida aos nossos sentidos e reafirmamos a confiança nos nossos próprios sentimentos. Algumas vezes não encontramos as palavras adequadas para expressar o que sentimos; o abraço é a melhor maneira.

Há vezes que não nos atrevemos a dizer o que sentimos, seja por timidez ou porque os sentimentos nos avassalam; nesses casos pode-se contar com o idioma dos abraços.

Os abraços, além de nos fazerem sentir bem, empregam-se para aliviar a dor, a depressão e a ansiedade. Provocam alterações fisiológicas positivas em quem toca e em quem é tocado.
Aumenta a vontade de viver aos enfermos. É importante saber que os abraços são necessários para o desenvolvimento, manter-se são e para crescer como pessoa."


31 maio 2007

tudo ao contrário

Das duas, três:

- ou os gauleses se enganaram e os romanos não são assim tão loucos;

- ou os tais romanos emigraram no Mayflower e estão na génese da comunidade de gente doida q habita parte do continente do lado de lá do Atlântico...

Se não fosse pela lei da privacidade dos dados e por ocupar mais o meu pirolito com aquela mentalidade básica, escrevia um relato de viagens com os pontos dos is todos bem desenhados.

O q se aproveita? O jet lag! O sono não chega, eu não vou estar q nem frango no espeto, às voltas na cama...


16 maio 2007

oscilações





Alguém tem um pára-choques a mais q possa dispensar?

Costumo pensar q o ser humano é muito previsível. Essa impressão já a tinha antes de ter lido A Fórmula de Deus, um dos últimos romances daquela criatura q ao ler os telejornais arregala tanto os olhos como se aquilo fosse um conto de fadas para crianças. (onde é q foi parar a suposta neutralidade jornalística q na escola identificávamos através da ausência de advérbios e interjeições nas notícias de um qualquer jornal?! - fim do aparte)

Reconheço hoje q a capacidade de antecipação das reacções humanas, essa, pelo menos essa, não está nada de boa saúde por estes lados. Mas tb. esse reconhecimento só augura melhores dias! Afinal, q boa oportunidade esta de voltar a acordar o espírito! É q com a luminosidade q hoje esteve, sem óculos-de-sol era impossível ter a pestana aberta...

Ainda assim, o meu ego mais orgulhoso manda-me dizer q foi por isso q não consegui antever o chorrilho de disparates q uma tal cavalgadura resolveu hoje despejar em cima de mim, sem q me pudesse desviar. Manda-me mesmo perguntar se em casa de ferreiro, o espeto não é mesmo de pau e não terei eu estado perante um distúrbio mental mais complicado...

Nada q uma noite de sono não apague da memória.

13 maio 2007

à força

(foto jonathan kanto)

Na adolescência, a única coisa q gostava de fazer na cozinha, enquanto acabava o almoço q a minha mãe deixava adiantado para podermos engoli-lo em 10 minutos, era de fingir ser a Lurdes Modesto do meu próprio programa de televisão.

Entretinha-me a explicar ao meu amável público - q obviamente me seguia atentamente do outro lado das câmaras - a mestria de acender o lume ao tacho do arroz, como esperar pacientemente q fervesse, pô-lo no mínimo e, finalmente, desligá-lo. Ousei mesmo iniciar os meus telespectadores na difícil tarefa de descascar alhos para temperar bifes e distribuir equitativamente pela chicha os pedaços de louro e as pedrinhas de sal. A arte de pôr a mesa era menos abordada, mas lá tinha os seus dias bons.

Às vezes, distraía-me com a palhaçada e atrasava-me com o andamento do serviço. Era então q punha em acção um qualquer plano de emergência e despachava o serviço à bruta, sem mais conversas, para não ter q ouvir os meus pais qdo chegassem a casa a barafustar acerca da minha irresponsabilidade e do quão mais veloz teria q ser a mastigação desse almoço.

As minhas emissões de culinária acabaram no dia em q o meu fiel público, depois de uma demorada distracção, não entendeu o quão brilhante podia ser o meu plano de emergência para acabar de cozer batatas na panela de pressão. Afinal, a sugestão de abrir a panela à força de murro, enquanto o vapor ainda fervia dentro, não tinha sido assim tão bem recebida.

Mais complicado ainda, foi explicar aos meus pais q, em vez de engolirem o almoço, nesse dia teriam q passar os seus 10 minutos a ajudar-me no curativo da queimadura de 2º grau q fiz nas costas da mão direita.

11 maio 2007

o incansável



Tenho saudades do persistente Pepe Le Pew... A pobre bichana deve ter resolvido tirar umas férias... Tb. não me importava!...

A ele não o imagino sequer a trabalhar entre pulos, qto mais a tirar férias!

a arte da paciência



Sempre admirei as pessoas pacientes, apesar de me impacientarem com o seu sossego de espírito, q por mais q tente, nunca eu consigo alcançar.

Com a minha fraca memória, retive neste filme uma ideia posta em frase, q já não recordo fielmente, mas q seria qualquer coisa como: "a não-violência demora mais tempo a trazer-nos o q queremos, mas não nos malogra as expectativas".

Por isso é q a perseverança é uma arte cada vez menos em voga. Já não há tempo a perder, nem tempo para esperar. Tudo tem q ser imediato. Tudo tem q ser instantâneo. Desde o chocolate em pó para o leite até às amizades.

Tudo tem q ser em tempo-real, ainda q esta presumida realidade soe cada vez mais artificial.

06 maio 2007

o estado das coisas

Ligação à Internet cá em casa

=


É para não cansar quem?!




agora não

Má altura para deixar o meu EH.

Vou ter q fazer uma consulta interna a ver q raio de coincidências são estas de má sorte com a tecnologia. Nós, q sempre mantivémos um pacto de não-agressão subliminar... Longe já vão os tempos em q me intimidavam os dentinhos feitos de letras destes bichos ruidosos. Sim, pq é inaceitável o quão avançada está a tecnologia e o ainda não terem eliminado este barulhinho constante de motor a trabalhar q nos mina a paciência! A mim mina...

E logo agora, q já me tinha habituado ao método anterior, resolvem impingir-me um novo software home-made q me devora o miolo a cada passo q dou no meu dia de trabalho!...

Haverá por aí neurónios a mais q possam ceder, a ver se consigo resistir a este implorar sussurrado e constante do meu subconsciente para espatifar a maquineta?



30 abril 2007

ADN Visual

Onde é q a meh arranja estas coisas?!


quando der a volta

Qdo um dia me cansar do q faço agora, quero ser turista de profissão!

Quero um mapa todo pintado. Quero cheiros novos, novas imagens, novos sons.

Quero ideias novas e novas formas de pensar as ideias!




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25 abril 2007

vícios

Na fase da minha existência em q passava noites a tentar bater o meu próprio recorde no "campo minado", uma amiga explicou-me q alimentamos alguns comportamentos sem sentido para nos reconfortarmos. São uma espécie de safety blanket.

Ela, pq é psicóloga, chamou-lhes comportamentos anti-fóbicos. Eu podia-lhes chamar a minha terapia anti-martelo. Isto pq, no fundo, no fundo, reconheço q não é lá muito bem aceite q uma pessoa comece à martelada qdo a sua resitência à frustração enfraquece. Sabia bem poder descarregar assim a fúria, mal ela aperta, mas há q treinar a calma.

Como a fase das bombinhas já foi há muitos anos, estava mais na disposição de encontrar um sítio perto e com condições para praticar yoga. Sempre é mais zen e não estraga a vista.

30 março 2007

a profecia

Malditos provérbios!

Voltei a ficar pendurada. Volto a não saber datas de aniversários, reuniões, compromissos, viagens, feriados, férias autorizadas e por autorizar e tudo o q não tenho a capacidade de memorizar ou posso sincronizar com o bendito computador...

Consola-me apenas saber q não tenho um martelo aqui à mão. Senão, asseguro q a PDA já não tinha nem mais uma hipótese se me voltar a fazer uma gracinha destas. E ainda podia ser q sob a ameaça da martelada, a estúpida da maquineta tivesse o bom-senso de explicar q fanico q lhe deu outra vez.

Se acredito q tudo o q fazemos a nós retorna, vou ver se faço uma introspecção e percebo o q raio ando a fazer de mal. Espero não ter q fazer uma lista como a personagem do My name is Earl.

Não queria voltar à era do papel, mas parece q não vou ter remédio. Entretanto, vou ver se arranjo um chá de camomila para me apaziguar os ânimos. Desta vez não consigo arranjar consolo. Só me apetece mesmo partir aquela...


19 março 2007

os velhos verdes



Em castelhano existe a expressão "viejo verde". À letra, traduz-se facilmente. Pragmaticamente, usa-se para insultar aquelas homens tontos q já deviam ter idade e juízo em vez de andarem a fazer tristes figuras com invectivas badalhocas a adolescentes e menos adolescentes.

Haverá expressão idiomática semelhante em português, q deixe o visado igualmente ofendido?

Se existe, não estou em crer q seja de uso corrente ou frequente. Das duas uma: ou em Portugal não há "viejos verdes", ou nos sobeja o pudor de ripostar um insulto.

É um tema a explorar.