31 maio 2007

tudo ao contrário

Das duas, três:

- ou os gauleses se enganaram e os romanos não são assim tão loucos;

- ou os tais romanos emigraram no Mayflower e estão na génese da comunidade de gente doida q habita parte do continente do lado de lá do Atlântico...

Se não fosse pela lei da privacidade dos dados e por ocupar mais o meu pirolito com aquela mentalidade básica, escrevia um relato de viagens com os pontos dos is todos bem desenhados.

O q se aproveita? O jet lag! O sono não chega, eu não vou estar q nem frango no espeto, às voltas na cama...


16 maio 2007

oscilações





Alguém tem um pára-choques a mais q possa dispensar?

Costumo pensar q o ser humano é muito previsível. Essa impressão já a tinha antes de ter lido A Fórmula de Deus, um dos últimos romances daquela criatura q ao ler os telejornais arregala tanto os olhos como se aquilo fosse um conto de fadas para crianças. (onde é q foi parar a suposta neutralidade jornalística q na escola identificávamos através da ausência de advérbios e interjeições nas notícias de um qualquer jornal?! - fim do aparte)

Reconheço hoje q a capacidade de antecipação das reacções humanas, essa, pelo menos essa, não está nada de boa saúde por estes lados. Mas tb. esse reconhecimento só augura melhores dias! Afinal, q boa oportunidade esta de voltar a acordar o espírito! É q com a luminosidade q hoje esteve, sem óculos-de-sol era impossível ter a pestana aberta...

Ainda assim, o meu ego mais orgulhoso manda-me dizer q foi por isso q não consegui antever o chorrilho de disparates q uma tal cavalgadura resolveu hoje despejar em cima de mim, sem q me pudesse desviar. Manda-me mesmo perguntar se em casa de ferreiro, o espeto não é mesmo de pau e não terei eu estado perante um distúrbio mental mais complicado...

Nada q uma noite de sono não apague da memória.

13 maio 2007

à força

(foto jonathan kanto)

Na adolescência, a única coisa q gostava de fazer na cozinha, enquanto acabava o almoço q a minha mãe deixava adiantado para podermos engoli-lo em 10 minutos, era de fingir ser a Lurdes Modesto do meu próprio programa de televisão.

Entretinha-me a explicar ao meu amável público - q obviamente me seguia atentamente do outro lado das câmaras - a mestria de acender o lume ao tacho do arroz, como esperar pacientemente q fervesse, pô-lo no mínimo e, finalmente, desligá-lo. Ousei mesmo iniciar os meus telespectadores na difícil tarefa de descascar alhos para temperar bifes e distribuir equitativamente pela chicha os pedaços de louro e as pedrinhas de sal. A arte de pôr a mesa era menos abordada, mas lá tinha os seus dias bons.

Às vezes, distraía-me com a palhaçada e atrasava-me com o andamento do serviço. Era então q punha em acção um qualquer plano de emergência e despachava o serviço à bruta, sem mais conversas, para não ter q ouvir os meus pais qdo chegassem a casa a barafustar acerca da minha irresponsabilidade e do quão mais veloz teria q ser a mastigação desse almoço.

As minhas emissões de culinária acabaram no dia em q o meu fiel público, depois de uma demorada distracção, não entendeu o quão brilhante podia ser o meu plano de emergência para acabar de cozer batatas na panela de pressão. Afinal, a sugestão de abrir a panela à força de murro, enquanto o vapor ainda fervia dentro, não tinha sido assim tão bem recebida.

Mais complicado ainda, foi explicar aos meus pais q, em vez de engolirem o almoço, nesse dia teriam q passar os seus 10 minutos a ajudar-me no curativo da queimadura de 2º grau q fiz nas costas da mão direita.

11 maio 2007

o incansável



Tenho saudades do persistente Pepe Le Pew... A pobre bichana deve ter resolvido tirar umas férias... Tb. não me importava!...

A ele não o imagino sequer a trabalhar entre pulos, qto mais a tirar férias!

a arte da paciência



Sempre admirei as pessoas pacientes, apesar de me impacientarem com o seu sossego de espírito, q por mais q tente, nunca eu consigo alcançar.

Com a minha fraca memória, retive neste filme uma ideia posta em frase, q já não recordo fielmente, mas q seria qualquer coisa como: "a não-violência demora mais tempo a trazer-nos o q queremos, mas não nos malogra as expectativas".

Por isso é q a perseverança é uma arte cada vez menos em voga. Já não há tempo a perder, nem tempo para esperar. Tudo tem q ser imediato. Tudo tem q ser instantâneo. Desde o chocolate em pó para o leite até às amizades.

Tudo tem q ser em tempo-real, ainda q esta presumida realidade soe cada vez mais artificial.

06 maio 2007

o estado das coisas

Ligação à Internet cá em casa

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É para não cansar quem?!




agora não

Má altura para deixar o meu EH.

Vou ter q fazer uma consulta interna a ver q raio de coincidências são estas de má sorte com a tecnologia. Nós, q sempre mantivémos um pacto de não-agressão subliminar... Longe já vão os tempos em q me intimidavam os dentinhos feitos de letras destes bichos ruidosos. Sim, pq é inaceitável o quão avançada está a tecnologia e o ainda não terem eliminado este barulhinho constante de motor a trabalhar q nos mina a paciência! A mim mina...

E logo agora, q já me tinha habituado ao método anterior, resolvem impingir-me um novo software home-made q me devora o miolo a cada passo q dou no meu dia de trabalho!...

Haverá por aí neurónios a mais q possam ceder, a ver se consigo resistir a este implorar sussurrado e constante do meu subconsciente para espatifar a maquineta?