16 agosto 2016

Alt-J (∆) - Taro


06 agosto 2010

podre

(imagem:boring 3D)


Não quero mais Bilderberg, nem mais fugas de poços de petróleo, nem mais invasões e guerras por conveniência, nem mais colunatos absurdos, nem mais crosta terreste prestes a rachar, nem mais garantias de qualidade falsas, nem cotações de meras especulações, nem estatísticas da treta, nem ganância sem fim à vista, nem mais circos e palhaços! Chega!

Este está podre! Não há outro planeta para onde fugir?

19 março 2010

o meu pai

(ilustração: Isol, Argentina)

Ensinou-me a andar de bicicleta, a usar o berbequim e a fazer bricolage, a mudar os pneus e a verificar o óleo no carro, a conduzir, vinha aconchegava-me os cobertores à noite, saltava as ondas do mar comigo pelo braço para eu não ter medo, abria a persiana devagarinho de manhã para não acordar sobressaltada, protegia-me dos bullies na escola, fazia a caderneta dos cromos comigo, lia-me as legendas do Popeye antes de eu aprender a ler, vinha comigo à natação desde a 1ª classe, jogava comigo badminton depois do colégio, fazia construções comigo na praia e jogava raquetes até eu me cansar, ia-me buscar à discoteca pra eu e as minha amigas não virmos à boleia com amigos com os copos (era embaraçoso, mas hoje agradeço), foi quem me explicou como nasciam os bebés, foi-me buscar a 2000 kms qdo a vida deu um nó sem 1 comentário amargo, conta histórias q me fazem rir qdo estou com a testa franzida e chama-me à razão carinhosamente qdo não a tenho, chispamos pq temos feitos parecidos, mas são essas faíscas q nos iluminam.

Sim, vou continuar a ser a menina mimada do papá! :o)

ouvir




empatia (grego empátheia, -as, paixão) s. f.

Forma de identificação intelectual ou afectiva de um sujeito com uma pessoa, uma ideia ou uma coisa.

Tb. há quem diga "pôr-se no lugar do outro" ou traduza directamente do inglês "calçar os sapatos do outro".

Custa assim tanto?...

Estou aqui a remoer o qto me chateou a falta de empatia deste fim de tarde. Bem sei q não desfraldei a bandeira do "ouve-me à gaja, sim?" e qdo assim é, arrisco-me a ser ouvida à homem, com soluções e comentários em vez de abraços e "tens razão em te sentires assim". Não me posso voltar a esquecer do pré-aviso, tipo "está a ligar para um assinante q pertence ao sexo feminino. Reserve os seus comentários."

Mas ser ouvida à gajo de vez em qdo não é assim tão mau... Complicada é uma outra criatura q orbita na minha vida e q não importa o tema, não importa o assunto, não importa a história, não importa a pessoa q lhe conta a história, nem se já acabou a história, nem tão pouco se já acabou a frase, qto mais se já acabou a história, a ditosa criatura já está a dizer "eu tb já assim assado" ou "e eu blá blá blá". TUDO ela tb já blá blá blá blá blá blá blá blá blá.......... E a outra pessoa fica com a história a meio, sem a menor hipótese de a acabar, pq a criatura pra TUDO tem a sua versão.

Nessas altura, gostava de ter por perto um amigo Juan Carlos q lhe dissesse "Por que no te callas?"

18 março 2010

despertador

(imagem: não sei)


Antes custava taaaanto levantar de manhã!... Mais ainda no Inverno. O despertador tocava e eu carregava no snooze do rádio, aconchegava ainda mais o edredão e prometia: "só mais 5 minutos" e passados 2 segundos já dormia outra vez. Aqueles minutos entre toques passavam num instante.

Usava 2 despertadores. O rádio, para ver se ia acordando, devagar, e, antes da era do telemóvel, mais um a pilhas, analógico, com bip-bip-bip, q me garantia não falhar em caso de faltar a luz.

Por isso, chegava a pôr o despertador meia hora mais cedo, para poder estar neste ritual masoquista, 4 snoozes, às vezes 5, levantava-me a resmungar, atrasada para o mundo e começava a funcionar só passadas 2 horas deste inferno matinal diário.

Com a maternidade, veio tb. uma mola no cú. Chega a ser detestável, pq ainda o membro mais novo da casa não recuperou o fôlego do 1º queixume, já eu me levantei de um salto, contornei a esquina da cama pra não bater lá com exactamente o mesmo sítio da canela, apalpei a ver se a porta do quarto não ficou entreaberta e não me acerta na testa como uma vez aconteceu, avancei pelo corredor, empurrei a porta do quarto da criança e já estou a olhar para ela, a providenciar conforto, cobertor, nebulizador para a tosse, "já passou" para pesadelos e a voltar para a cama.

Com esta brincadeira de Inverno rigoroso de tosse e ranhoca, a mola do cú não me dá descanso, há meses q as noites são todas interrompidas. E com a serotonina não se brinca: sono desregulado, humor...(ia dizer uma asneira, mas é melhor não pq não rima)... estropiado.

Agora já não sei se é para ajudar à festa ou se já é ressaca da festa... Não é q para além de já não precisar de despertador (a mola é bem mais eficaz), acordo com as galinhas e no resto das horas q faltam até ao rádio começar a tocar, o trabalho fica a moer-me o juízo e não me consigo libertar daquilo, tal e qual um pesadelo a cores, como qdo durmo com as costas destapadas?...

Arre!! E ainda a sazonal não entrou em força... estou lixada, este ano!...

14 março 2010

saldo


Qdo vejo alguém na rua a lavar o passeio à mangueirada fico furibunda e só me apetece gritar:

- SUA BESTA!!! Há gente no mundo q morre à sede!

Mas depois olho para o meu próprio umbigo e penso: "sua besta..."

10 março 2010

burn-out




Quer-me parecer q a catadupa de achaques, torcicolos, cefaleias e vertigens dos últimos tempos já é o estoiro deste burn-out q se tem estado a avolumar e se começa a tornar cada vez mais evidente.

Mas para melhorar o ramalhete, entra em cena o meu amado sentimento de culpa: como é q me posso dar ao luxo de dar o tilt se não tive um terramoto à porta, nem um tsunami, nem uma enxurrada, nem um filho q se atirou ao rio por causa do bullying na escola, posso sair à rua sem burca, tenho comida q comprar e água q beber, limpa, ainda por cima...?

A minha gota de água de hoje foi saber q estava internada uma miúda com 4 anos (4 ANOS!!!) num serviço de pediatria, não interessa onde, com suspeitas de abuso sexual.... 4 ANOS!!! E a preocupação da pessoa com quem falei não era o facto de haver uma miúda com 4 anos (4 ANOS!!!) a ser abusada sexualmente... a preocupação dessa pessoa era a chatice de ter q fazer um relatório para o tribunal, q não lhe competia a ela fazer...

Quão podre está este mundo, merda?!?

E não há ninguém q vá ao focinho (pelo menos) do fulaninho q abusa da miúda?... E ao focinho dos coleguinhas bullies do miúdo q se atirou ao rio?...
Bem sei q ando em fase de martelo e tudo me parece um prego...

28 fevereiro 2010

onde é o stop?


(imagem: boring 3D)


Síndrome vertiginoso... Q porra é um síndrome vertiginoso e q porra de mal fiz eu pra me vir bater à porta uma porra dum síndrome vertiginoso?.... Hã?... E q porra de medicina ocidental é a nossa q não tem porra de explicação pra porra do síndrome vertiginoso? Hã?... E q porra de desculpa é essa q não há medicação para o síndrome vertiginoso? Hã?... E q porra de tratamento é esse? Hã?... "Espere q passe"?? Hã?!... Hã?!... E qto tempo tenho eu q esperar até q passe?... Não sabem?... E enqto isso, continuo com a cabeça como uma abóbora, com as pevides à solta, às voltas, cá dentro?... Hã?...


Pra q é põem a porra do dr. House a tratar tudo, se depois não há porra de dr. House real pra tratar uma porra de um síndrome vertiginoso? Hã?...

Não estou nada chateada!... Tenho é as pevides a darem-me cabo do miolo há 4 dias!... Porra!!!

06 dezembro 2009

conflitos

(imagem: boring 3d)


Ando com o Natal à voltas.

Chega de andar num stress uns dias antes do Natal a comprar inutilidades! Q perda de tempo, de dinheiro, de esforço! Q consumo de recursos desnecessário! Já mais q uma vez sugeri cingir a oferta das prendas apenas às crianças e aos velhotes. A minha família concorda, a da minha outra metade nem por isso.

Não é nada fácil comprar prendas para quem já tem tudo. (Q ironia, a da fartura... Q amargo de boca me fica nesta frase. Quão longe isto tudo está do q é o Natal.)

No fundo, tudo se resume a uma tomada de posição. Primeiro, aviso q as minhas intenções este ano são para concretizar e q a minha prenda vai ser oferecer donativos, em nome da família, a quem não vive na abundância. Depois, ou escolho a minha melhor cara de melão qdo receber prendas e não retribuir, ou monto o circo do costume e faço a palhaçada de todos os anos, com prendas e hipocrisia à mistura.

Tb há sempre a hipótese de me coverter a uma religião não-cristã, mas ultimamente ando a ver se me aceito como sou.

05 dezembro 2009

epifanias

(ilustração: alex pelayo)

Há uns tempos, numa conversa como as cerejas, falavam-me de dogmas.

Contaram-me q um certo guru do budismo, vegetariano desde há 500 reencarnações, aceita ir comer pastéis de bacalhau qdo visita o nosso país e q não se faz rogado qdo o convidam para o rodízio à brasileira.

A personagem em causa, tão segura q é da sua essência enquanto indivíduo, não precisa de se agarrar inflexivelmente aos seus dogmas para manter a sua identidade. Conhece-a bem. Sabe quem é, o q vale, sente-se em paz com aquilo em q acredita. Não é por comer aquele bolo de bacalhau ou aquela picanha q deixa de ser vegetariano ou de se manter fiel aos seus princípios. Tal como um omnívoro q come comida vegetariana 1 vez (ou 2 ou 3 ou 100), não passa a ser vegetariano por isso, tb. ele não deixou de professar a não-agressão para com todos os seres vivos... Pq tb. teria sido uma agressão recusar aqueles convites.

Percebi pq me agarro com unhas e dentes aos meus dogmas e pq tenho tantos. Qdo um dia souber exactamente quem sou, na minha essência, sem precisar de me definir recorrendo às minhas crenças, ao meu passado e às minhas experiências, ao meu presente e aos meus hábitos, aos meus sonhos, ao q gosto e ao q detesto, talvez deixe de precisar deles.

Tantas vezes q desdenhei as "árvores de natal" q se passeiam nos shoppings todo o ano, atulhadas dos pés à cabeça com as últimas tendências e de sacos de compras no braço com as próximas, na tentativa de colarem por fora um rótulo com a identidade q não encontram por dentro e percebi q estou no mesmo estadio, mas sem recorrer às horrorosas leggings de napa brilhante...

16 novembro 2009

liberdade ma non troppo



Não percebo nada de futebol. Nem sabia q os futebolistas escreviam livros. Há um q escreveu q não gosta de homossexuais. Eu não imaginava q era possível ser-se despedido por se escrever uma opinião num livro. O futebolista em causa tb. não, com certeza...

Posso dizer aqui q não nutro especial simpatia por gordos? E se acrescentar q a minha repulsa é capaz de ser apenas o meu medo da pessoa gorda q pode existir em mim? Atenua de alguma forma?... Ou tb. posso vir a ser condenada e despedida por ser politicamente incorrecta e discriminadora comigo mesma?

Afinal, a censura do lápis azul era diferente disto em quê, exactamente? Agora podemos dar livremente as nossas (algumas bem estúpidas) opiniões, mas é melhor não?...
Hã?!

ora bolas

(ilustração: Alex Pelayo)

Quer-me parecer q já não se conseguem pôr vídeos do youtube no blogspot... Mas podem-se pôr no facebook e no twitter e no hi5... Alguém explica este homicídio selectivo?...

09 novembro 2009

pegajoso


(ilustração: Gustavo Aimar)


Às vezes, pensamos q os outros precisam da nossa empatia pq sofrem com qualquer coisa q a nós nos faria sofrer.

Ainda q assim fosse e q estivessem descontentes, não é um dado adquirido q precisem de empatia. Pq a empatia, nestes casos, pode soar a pena e, aí sim, não creio q gostemos q sintam pena de nós. Isso seria assumir q há razões para terem pena de nós, q há efectivamente cá dentro algo de realmente fraco, vergonhoso ou errado.

Eu tenho um pé grande. Sempre tive. Passei o início da adolescência a calçar sapatos de rapaz pq não havia, na cidade onde vivia, o 39 para mulher. Na altura, sentia-me esquisita, diferente. Desejava calçar o 38, q era o q algumas amigas calçavam e o n.º máximo q havia à venda nas sapatarias. Agora continua a ser difícil encontrá-lo pq já há mais "patudas" a dar cabo do parco stock disponível.

À medida q aumentei o meu armário dos sapatos, fui diminuindo a insegurança adolescente. Assim como uma espécie de substituição: atafulhei o vazio da vergonha de ser pé-grande ("assim consegues dormir em pé, ah,ah, ah!") com vários pares de sapatos. Mas, aparentemente, fiquei em paz.

Há uns dias, qdo cometi a insensatez de anunciar o meu pé 40, franziram-me a testa, com ar de pena, acrescentaram um "deixe lá, não se importe". Foi uma forma de me mostrar q, aos seus olhos, um pé 40 é uma razão para embaraço e, por isso, uma desgraça meritória de consolo.

Nesse dia percebi q a empatia q recebi, zelosa, solícita, mas não solicitada, foi uma forma de apontar o dedo a um problema q já não sinto como tal. Meti mão à consciência e percebi q o q recebi é tal e qual o q costumo dar: empatia pegajosa. Resta saber se vou conseguir fazer o desmame deste hábito, afinal, tão antipático.

31 outubro 2009

ainda falta tanto


visited 23 states (10.2%)
Create your own visited map of The World

30 agosto 2009

interiores


Não, não é sobre decoração este post.

Só queria deixar o apontamento de q não fazia ideia de q órgãos pequenos e discretos q cá temos dentro pudessem fazer tanto estrago qdo se zangam... Um pâncreas, uma narina cronicamente entupida...

Não tenho curiosidade em conhecer as neuras dos outros todos.

Pode ser q a narina tenha solução. Vou ver se o yoga pós-férias
ajuda. Pelo menos, há coisas boas qdo se acabam as férias...

17 fevereiro 2009

já tardava

The Killers - When You Were Young (full video)

Grande ausência, mas com fabuloso som no regresso!

22 outubro 2008

superioridade



Pq é q os telejornais não nos contam estas histórias com o ênfase q contam as futilidades e misérias q noticiam... A curiosidade mórbida do nosso povinho só pende para a lágrima fácil e a desgraça alheia, não é?...

Se ouvíssemos mais histórias como esta, talvez começássemos a dar-nos conta q existe um mundo maior para além do nosso umbigo. E quem sabe, talvez saíssemos desta depressão colectiva nacional q já enjoa...

(foto: Katarina Stolz/Reuters)

Aos 98 anos
Morreu Irena Sendler, a heroína polaca que salvou 2500 crianças do Gueto de Varsóvia
12.05.2008

A polaca Irena Sendler, que salvou cerca de 2500 crianças de serem encaminhadas para campos de concentração nazi, morreu hoje, aos 98 anos, informou a sua família.

Sendler foi considerada como uma das grandes heroínas da resistência polaca ao nazismo, tendo estado nomeada para o Prémio Nobel da Paz.

(...) Sendler organizou a saída de cerca de 2500 crianças do Gueto de Varsóvia durante a violenta ocupação alemã, na Segunda Guerra Mundial. Ela - que trabalhava como assistente social - e a sua equipa de 20 colaboradores salvaram as crianças entre Outubro de 1940 e Abril de 1943, quando os nazis deitaram fogo ao Gueto, matando os seus ocupantes ou mandando-os para os campos de concentração.

Durante dois anos e meio, Irena Sendler conseguiu ludibriar os nazis e fazer sair do Gueto adolescentes, crianças e bebés - muitos deles disfarçados sob a forma de pacotes - e enviá-los para o seio de famílias católicas, para orfanatos, conventos ou fábricas. Em Varsóvia viviam 400 mil dos 3,5 milhões de judeus que habitavam a Polónia.

"Fui educada na ideia de que é preciso salvar qualquer pessoa [que se afoga], sem ter em conta a sua religião ou notoriedade", dizia Irena Sendler.

Nascida a 15 de Fevereiro de 1910, a figura de Irena Sendler permaneceu relativamente desconhecida na Polónia, à imagem de Oskar Schindler, que morreu na pobreza, mas que viria a ser imortalizado no cinema pelo realizador Steven Spielberg na película "A Lista de Schindler".

Só em Março de 2007 a polaca foi homenageada de forma solene no seu país, tendo o seu nome sido proposto para o Prémio Nobel da Paz. Em 1965, porém, o memorial israelita Yad Vashem tinha já atribuído a Sendler o título de "Justo Entre as Nações", reservado aos não-judeus que salvaram judeus.

(fonte: aqui)

16 julho 2008

(in)útil


Ao fim de tantos meses sem nada de útil para dizer, achei q devia partilhar a informação.

Apenas 1% dos sacos de plástico é reciclável. E como é mais barato produzir um novo do q reciclar um velho, estamos a contribuir alegremente para a pocilga em q vivemos. Porquê?

Porque, como os benditos sacos de plástico não param quietos, acabam por voar até aos rios e oceanos, onde se degradam lentamente até micropartículas tóxicas q além de contaminarem os solos, acabam por ser ingeridas por animais e, assim, entrar na nossa cadeia alimentar...

Solução? Usar o bom do saco de pano ou alcofa (q se vende em tanto super ou menos super mercado), ou um carrinho como o das nossa avós (q os há tão bonitos agora, se é esse o problema). Se cada um de nós poupar assim, em média, 6 sacos por semana, pouparemos 24 num mês, 288 num ano e algumas dezenas de milhar de sacos na nossa vida!

Será pedir um tão grande esforço assim nas nossas vidinhas tão orientados para o próprio umbigo?
E pq não pedir aos senhores das frutarias e supermercados q deixem de enfiar a nossa fruta em sacos de plástico fininhos, individuais, só para depois lhes espetarem com a etiqueta do preço?! Será q não há maneira mais ecológica de nos darem a conta?...

15 fevereiro 2008

wally no café

Consegues encontrar um homem na foto em 3 segundos?



De acordo com ensaios clínicos:
- se encontrares o homem em 3 segundos, o teu cérebro está mais desenvolvido q a média.
- se o encontrares num minuto, o teu cérebro tem um desenvolvimento médio.
- se demoras mais q 3 minutos, o teu cérebro está muito lento e a única sugestão é tentar com mais destes testes, a ver se se desenvolve esta zona do teu cérebro.

Não há q enganar! Está lá mesmo um homem!

05 fevereiro 2008

nada a fazer



(ilustração Alex Pelayo)

O meu gato está doente.

Qdo o trouxe para casa cabia numa caixa de sapatos. Parecia uma bolinha de pêlo preto e branco.

Chamei-lhe ovelhinha pq gostava da palavra.

Passou dois dias deitado ao meu lado sem comer nem beber pq a febre não me deixava levantar.

Acordava-me todas as manhãs com as cócegas do seu miau de bom dia no meu nariz.

Só responde qdo o chamamos pelo nome e gosta de estar em companhia.

Agora vive com os 'avós'. Caça tudo o q mexe no jardim. Gosta de desenterrar sementes acabadas de semear e de fazer sestas ao sol no monte de folhas secas do quintal.

Faz 10 anos em Outubro q o fui buscar. Na altura achei q nunca iria adoecer. Ter um animal assim doente é tão mau como tinha ouvido contar. Não queria nada passar pelo degrau q ainda falta.